A nossa experiência no Japão foi sem dúvida muito positiva.
Os japoneses são super educados, mal nos vêem, começam a fazer vénias para nos receberem da melhor maneira, mesmo que seja no meio da rua. Claro que o Cylon esteve a fazer vénias a torto e a direito a ver se alguém não lhe respondia…
Observámos também que são um povo extremamente organizado. Se por exemplo estivermos numa estação de metro à espera que o comboio chegue, quando olhamos para trás, está uma fila de japoneses prontos para entrarem no comboio na sua vez. É de chorar a rir, tal e qual em Portugal!
Pelo que nos apercebemos, todos os japoneses dos 4 aos 18 (mais ou menos, porque é difícil saber a idade deles) andam fardados. Fardas azuis da escola, umas saias mais curtas que outras, mas em regra geral, parece que todos saíram da mesma turma. Dos 30 aos 40 também andam todos fardados, de fato escuro com gravatas geralmente horrorosas, mas todos iguais. Fora destas faixas etárias, eles puxam pela imaginação em termos de penteados e de toilettes. Parecem mesmo que saíram directamente de um filme manga, cabelos coloridos, espetados, compridos ou curtos, homens ou mulheres! Claro que estas extravagâncias são pós e pré fardas! Assim, até os entendo!
Neste 6 dias pedimos muitas informações e só 1 ou 2 pessoas nos responderam em inglês. Mesmo assim, todos nos ajudaram ao ponto de perderem os seus comboios ou a sua vez no que estavam a fazer para nos ajudar. Também nos apercebemos que alguns gestos de mímica são diferentes dos nossos, mas felizmente o gesto do OK era igual.
O tema comida foi bastante “interessante”. Em Tokyo há milhares de restaurantes, a maior parte deles vende sushi. Mas aí, a melhor hora para comer o peixe mais fresco, é nas primeiras horas da manhã. Experimentámos, foi excelente, mas não repetimos. Esse foi um dia difícil, ficámos com um trago na boca um pouco desagradável e desde então, sushi foi só nos temakis que comemos à tarde nos quiosques das estações de metro.
Em Kyoto o típico são os noodles (fantásticos) e uns fondues de carne e legumes. Além disso, têm imensos pickles e os melhores doces de sempre. Quase todos à base de feijão, branco ou encarnado, envolvidos em diferentes formas. Todos eles (ou os que provámos) eram bem bons.
Em Hiroshima o típico são as chamadas pizzas japonesas. Sanduíche de panquecas com legumes, bacon e queijo. Em cima levam maionese e umas ervinhas picadas.
Em Osaka são os fondues em diferentes caldos de legumes ou de carne ou grelhados. Tudo isto é preparado na própria mesa. Resultado final; um belo cheiro a comida!
Quando chegámos ao Japão achámos piada às montras dos restaurantes com os pratos de comida plastificados, mas não tardou em apercebermo-nos da utilidade de tal costume, para nós e para os locais.
Sempre pensei que a diferenças dos olhos era apenas um rasgo genético entre povos. Mas na verdade, apercebemo-nos que eles são completamente pitosgas. Não vêem nada mesmo. Quando pedíamos para nos indicarem onde estávamos num mapa, eles chegavam e afastavam o papel da cara a tentarem focar o mais possível. Até tinha a sua piada! Os únicos que não escondiam a surpresa de ver uns olhos ocidentais eram as crianças. Ficavam espantadas de boca aberta e não conseguiam desviar o olhar.
A única coisa que ficou por fazer, foi a prometida subida ao Monte Fuji. Desta vez não foi possível devido à altura do ano, como puderam ver nas fotos, o Monte já estava branco. Mas aqui fica o desafio a quem nos quiser acompanhar numa outra aventura para subirmos ao tão afamado Monte, e nessa altura, durante o verão.
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Muito bom este Overview...Fiquei com uma ideia muito aproximada do Japão!
ReplyDeletePara meu espanto estava convencido que no japão se falava inglês!
Agora só mesmo ir lá!
bjs
barbosa
Sensacional..me diverti com as aventuras..um amigo já havia falado das fardas...e ele nao entendia ..achava engraçado...já era parecidos de rosto..e de farda, entao, misericórdia!!
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